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Momentos

Académica vence Beira Mar por 1-0

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Derby regional juntou em Aveiro Beira-Mar e Académica. Duas equipas à procura de pontos para assegurar a manutenção. Perante uma assistência de 8.497 espectadores a Académica venceu o Beira-Mar e encara agora com mais tranquilidade o final de campeonato.

Já habitualmente tenso, o ambiente para esta partida foi ainda incendiado por trocas de acusações e questões de âmbito directivo no que toca a preços e trocas de bilhetes. Juntando a tudo isto, os vizinhos são ainda adversários directos na tabela classificativa da Bwin Liga.

À entrada para esta 26ª jornada a Académica somava 22 pontos e os aveirenses 19, sabendo de ante-mão que o Aves tinha perdido com o Paços de Ferreira, mantendo assim os mesmos 19 pontos. O outro interessado, o Vitória de Setúbal jogava à mesma hora em Braga, onde acabou por empatar, passando a contabilizar 20 pontos, sendo agora o adversário mais próximo dos 'estudantes' que agora contam com uma confortável almofada de 5 pontos para os homens do Sado.

O Beira-Mar entrou em campo com Eduardo, Reginaldo, Ricardo, Alcaraz e Tininho, Diakité, André Leão, Rui Lima, Ratinho e Artur, com Edgar solto na frente.

Manuel Machado, treinador da Académica escolheu para este jogo o melhor 11 na perspectiva da maioria dos adeptos dos estudantes: Pedro Roma, Sarmento, Litos, Káká e Vitor Vinha, Roberto Brum e Paulo Sérgio, Dame, Filipe Teixeira e Lino com Joeano na frente.

O jogo foi de grande velocidade e de grande intensidade. Transições rápidas defesa/ataque que obrigavam os médios defensivos a esforços suplementares de compensação e reposicionamentos devido aos desequilíbrios provocados pelos movimentos de ruptura protagonizados principalmente por Filipe Teixiera e Dame pela Académica e Ratinho e Rui Lima para os aveirenses. Edgar e Joeano eram os alvos em movimento onde residiam as esperanças das equipas e dos adeptos.

As ocasiões de golo sucediam-se a um ritmo elevado e o jogo teve poucas pausas. Os jogadores estavam mais preocupados em jogar futebol e ganhar do que em fazer faltas. Bom sintoma.

A querer explorar as possíveis fragilidades da Académica nas alas, Paco Soler orientou a equipa de forma a que o ataque fosse feito pelas linhas solicitando Rui Lima, e Artur, o que obrigava o meio-campo da Académica a desposicionar-se defensivamente para apoiar Vinha mas principalmente Sarmento, concedendo muito espaço a André Leão, Ratinho e Diakité que tinham mais liberdade para jogar no meio.

A Académica jogava lateralmente na fase inicial da construção, depois flectia para o meio à procura do génio de Dame e Filipe Teixeira que conduziam o ataque procurando invariavelmente Joeano que mostrou estar num momento físico de grande exuberância. Igualmente importantes foram as integrações de Lino no apoio ao ataque, mas não com o brilho que já lhe vimos.

Miguel Pedro entra ainda no decorrer da primeira parte, rendendo Filipe Teixeira lesionado. Dame passa para o meio e o número 19 vai para o lado direito.

Nesta fase a Académica perdeu o meio-campo e o controlo do jogo. Tininho e Rui Lima lançaram várias vezes o pânico no lado direito da defesa da Académica. Edgar rematou com estrondo à barra. O Beira-Mar foi mais perigoso até ao momento da entrada de Alexandre. Assim equilibrou as contas no miolo e assumiu o controlo das operações no meio-campo. Lino recuou para a posição de defesa-esquerdo.

Apesar de na teoria o sector canhoto perder com esta troca, na prática foi benéfica. Joeano descaiu para a esquerda e no meio, curiosamente, muitas vezes foi o próprio Alexandre a conduzir alguns ataques da briosa com a saída de Dame para a entrada de Gyano. Roberto Brum subiu muito de rendimento.

Depois de boa recuperação de bola a Académica marca aos 85 minutos depois de boa jogada de Joeano na esquerda a cruzar para o interior da área onde surge em queda entre os centrais Gyano a concluir e a estabelecer o resultado final que deu 3 pontos aos estudantes.

O Beira-Mar apostou tudo no ataque mas a equipa da briosa mostrava estar tranquila e muito concentrada. Apesar do acumular de ocasiões de golo e da maior posse de bola, os estudantes mostravam estar seguros e ter o jogo controlado.

A PAUTA:

PEDRO ROMA: (15) Faz uma defesa impossível a um remate à queima-roupa na pequena área a corrigir um erro dos centrais. Esta monumental defesa impediu o Beira-Mar de se colocar em vantagem, o que a verificar-se, se traduziria previsivelmente numa vitória para os da casa. É uma lenda, um símbolo vivo do clube!

SARMENTO: (13) Bom jogo. Teve alguns problemas com Rui Lima, mas com o tempo arrancou um grande exibição. Impecável na marcação e fez vários cortes decisivos.

VITOR VINHA: (14) Grande dupla com Lino. Sabe defender e atacar. Muito certo, sólido, transmite segurança. Se mantiver esta forma, consistência e lhe sejam dadas as oportunidades para isso, pode bem ser a médio prazo uma opção válida para uma posição onde há algumas carências na selecção Nacional. Está a ganhar confiança e sobriedade.

KÁKÁ: (14) Parece um jogador da casa... Tem atitude, raça, motiva os colegas. Imbatível em velocidade e grande presença no jogo aéreo.

LITOS: (15) Uma muralha. Tem sempre aquela atitude e aquela cara de 'game face' sempre sério, concentrado. Luta, ganha, impõe-se, corta...é o patrão! Teve cortes absolutamente decisivos

PAULO SÉRGIO: (13) Valeu a presença física. Muito trabalho nas compensações e desdobramentos. Tacticamente acaba por fazer um jogo brilhante. Sacrificou-se sem se dar por isso. Tem 2 desatenções que podiam ter custado muito caro.

ROBERTO BRUM: (17) IMPERIAL! Garantiu à equipa muita da posse de bola que teve. Muitas vezes se disse que não tem pé esquerdo, e hoje fez questão de provar o contrário. Variou e descongestionou várias vezes o flanco com passes 'tele-guiados' de pé esquerdo. Quando ganha a posição ao adversário fica sempre com a bola...e sem precisar de recorrer à falta! Como habitualmente 'toureou' naquele seu estilo peculiar os adversários que o presionavam. Melhor jogo do brasileiro, cada vez mais conimbrincense esta época. O melhor em campo! Que o seu pai venha sempre aos jogos!

LINO: (13) Não foi o jogador habitualmente desequilibrador que conhecemos. Fez, no entanto boas combinações com Vitor Vinha que juntos dinamizaram o sector. Acabou no lugar do seu companheiro de flanco onde defendeu bem.

DAME: (14) É genial a construir jogo. É um luxo poder jogar com Dame e Filipe Teixeira na mesma equipa. Vê o jogo e os lances antes de acontecerem. Provocou inúmeros movimentos de ruptura. Há poucos jogadores capazes de marcar um jogador com estes atributos técnicos que tem ao mesmo tempo aquela capacidade física. Precisa de controlar as emoções melhor. Tem que por os nervos ao serviço do seu futebol e não nos protestos ou em picardías com adversários. Tem que ser superior a isso.

FILIPE TEIXEIRA: (15) Pensa futebol. Respira futebol. É genial a construir jogo. A sua capacidade de passe é abismal. Extremamente inteligente nos timings de soltar a bola. É exímio no drible táctico. A sua capacidade física permite-lhe a generosidade de apoiar em missões defensivas e de pressão ao adversário. Atitude inspiradora para os jovens e para os colegas...um exemplo a seguir. Esperemos que a sua lesão seja facilmente ultrapassável. Precisamos do génio!

JOEANO: (15) Que alma! Transpira vontade e faz valer cada gota de suor. Não dá um lance por perdido. Não se acomodou à marcação dos centrais e foi, por isso, uma das chaves do jogo. A sua movimentação deambulante no ataque intranquiliza os centrais, desposicionando-os. Faz, da esquerda, a assistência para o golo do húngaro.

- - -

MIGUEL PEDRO
: (12) Correu muito, pressionou muito, lutou muito e abriu muitas linhas de passe. Fez aquele papel importante mas que não entra nas estatísticas.

ALEXANDRE: (15) Entrou quando a equipa perdeu o meio-campo e reconquistou-o! No seu raio de acção é dono e senhor. Para além da eficácia com que defende ainda fez algumas vezes de 'Dame' e conduziu o ataque...surpreendentemente bem! Só com a sua entrada é que os estudantes conseguiram controlar o jogo. Pôs ordem na casa e foi o alicerce para construir a vitória.

GYANO: (16) ...e eu ainda dizia para o amarrarem ao banco...! As vezes quando um aparelho faz mau contacto, da-se umas palmadas para funcionar bem. Fizeram-lhe bem as palmadas de reanimação aplicadas por José Barros. Depois de reabilitado da lesão traumática transformou-se. Foi móvel, ágil e sempre muito incisivo no seu posicionamento. Esteve longe de ser o jogador macio e sem atitude competitiva que mostrou noutras ocasiões. Marcou um golaço à ponta-de-lança em queda entre os centrais. Aguentou em jogo e marcou um golo mesmo tendo o maxilar possivelmente com diversas fracturas. Notável capacidade de sofrimento. Heróico! Um golo que pode valer toda uma época.

MANUEL MACHADO: (15) Colocou em campo o '11 do povo' (tirando o Alexandre em vez do Paulo Sérgio, talvez). Percebeu bem o que o seu adversário procurou fazer e cortou-lhe sempre as vasas. Muito atento aos 'sinais' do jogo. Ganhou o jogo ao fazer entrar Alexandre. No entanto pareceu-me demasiado distante e profissional na forma fria como abordou esta vitória na conferencia de imprensa... será algum recado?

JOSÉ BARROS: (20) Acordou o predador!



Vitor Vinha sublinhou no final que é uma vitória que pode valer 4 pontos pois dá em caso de igualdade pontual, vantagem sobre o Beira-Mar.
A Académica já tem 25 pontos. Esta vitória pode dar ao grupo a tranquilidade necessária para vencer no proximo dia 29 (domingo) o Braga no Calhabé em Coimbra.
O cenário ideal seria fazer mais um ponto, mas esta pontuação já pode assegurar a manutenção. Para já a almofada pontual é de 5 pontos para os perseguidores, mas é bom que não se durma sobre ela. Ainda temos de jogar com 2 grandes e um candidato à Europa.

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Autor: Libelinha » COMENTE: |

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