Presidênte da Câmara de Poiares pode ser absolvido
quinta-feira, 3 de maio de 2007
No dia imediatamente a seguir a ter vindo a público a sua alegada disponibilidade de candidatura à presidência da
Académica,
Jaime Soares,
Presidente da Câmara Municipal de Poiares foi ouvido no
Tribunal de
Penacova.
Entendeu na altura o
Ministério Público que cheirava a esturro na
capital da
chanfana. Mas agora, já com o desenvolvimento do processo há uma mudança de atitude por parte do MP, o mesmo que o acusou de
crimes de
abuso de poder e
peculato.
Em causa está a construção dos anexos na residência de
Jaime Soares, na qual o autarca teria usado mão-de-obra, maquinaria e material da
Câmara Municipal, situação que grande parte das testemunhas ouvidas ontem (funcionários da autarquia), não confirmaram. «Não se apurou que terá sido durante o horário de expediente», disse, nas alegações finais, o procurador do MP, adiantando também que os mesmos funcionários não estão sujeitos ao «exercício exclusivo das suas funções».
Sobre os fornos de fazer caçoilas e de assar
chanfana, alegadamente construídos pela câmara municipal no edifício da Associação de Desenvolvimento Integrado de Poiares (ADIP), o procurador afirmou não haver matéria que prove que a câmara tivesse construído os fornos para uso da instituição. Aliás, uma das testemunhas (a presidente da ADIP) afirmou que os fornos se destinam ao uso comunitário e à preservação das artes e ofícios tradicionais de
Poiares.
Por último, sobre os muros de suporte que alegadamente a autarquia terá construído na Quinta do Torrel, em terrenos municipais e em terrenos da ADIP, foi largamente debatido, entre o MP, colectivo de juízes e testemunhas, o porquê dessa construção. Uma das testemunhas (engenheiro civil da autarquia) explicou, tecnicamente, a necessidade de construção desses muros nos terrenos das duas instituições, no seguimento das intempéries que destruíram parte das vedações existentes.
Terá, assim entendido o
Ministério Público que não havia bases para sustentar as acusações movidas contra
Jaime Soares.
Sendo assim, o que o terá levado a investigar o caso? ...
mistério público.
Etiquetas: capital da chanfana, chanfana, Jaime Soares, ministério público pede absolvição do presidente da câmara de Vila Nova de Poiares, poiares
Autor: Libelinha » COMENTE: |
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on quinta-feira, 3 de maio de 2007 at 13:11.