<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d6609360788119644874\x26blogName\x3dRapazes+de+Preto+++Noticias+de+despor...\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://rapazesdepreto.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://rapazesdepreto.blogspot.com/\x26vt\x3d6937203422689780822', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

Momentos

O autocarro nº 9

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

O rumo! -Por Libelinha

Quando era miúdo, costumava apanhar o autocarro nº 9.
Sabia que ia para Campo de Ourique, onde se localizava a minha escola. Muitos outros entravam no autocarro, conheciam o seu destino, o seu percurso e as suas paragens. Ninguém tinha dúvidas, tudo era claro como água.
Hoje, com frequência, sonho com outro autocarro. Um autocarro negro, o que só o enobrece, mas cujo destino, percurso ou paragens, ninguém parece conhecer suficientemente bem. De tal forma, que muitos passageiros desesperam.
Durante muitos anos, o seu percurso foi bem conhecido. Percorria vielas e bairros históricos, jardins e ruas esburacadas, mas acabava por chegar ao seu destino. Pouco rápido, por vezes incómodo e até mesmo barulhento, mas chegava.
Entretanto, a placa de destino tornou-se progressivamente menos nítida, ao ponto de ser quase ilegível.
O autocarro, ou talvez os seus motoristas, começou a não perceber por onde ir nem tampouco para onde ir. Muitos dos que se habituaram a ruas e vielas, não as conseguindo encontrar no percurso, apearam-se abruptamente. Por vezes com estrondo. Muitos dos que entraram, neste percurso agora aleatório, protestam com a lentidão da máquina, acusam o barulho e a poluição do motor e exigem, já se vê, o investimento em vias rápidas, acessos desnivelados e outras mordomias.
O autocarro continua a andar, se agora entra numa viela, logo ali se aventura numa via rápida. Procura, quiçá, o seu destino, o tal que está na placa cada vez mais esbatida. Os passageiros? Esses não sabem se querem entrar, sair, continuar ou desistir. Como hão-de saber, se a placa estão tão esbatida?
Como era simples o autocarro nº 9.

Etiquetas:

Autor: Rogério Puga Leal » COMENTE: |

Começa AGORA a descarregar tudo o que quiseres!
Bookmark this post to del.icio.us Digg this post! Bookmark this post to Yahoo! My Web Bookmark this post to Furl