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Momentos

Agora nós

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Entradas
Sendo ainda cedo para formar uma opinião definitiva, as primeiras impressões deixadas pelos reforços de inverno são francamente positivas.

Até ao final de 2006, a Académica mostrava um meio campo de qualidade elevada, quer a defender, quer a atacar, com os seus jogadores a apresentar níveis físicos muito acima do normal, isto comparativamente com anos transactos (sem querer por em causa os profissionais responsáveis por essa condição no passado). No entanto outros sectores e outras posições não estavam tão fortes e o plantel ficava assim desequilibrado.

A defesa tem vindo em crescendo. Litos está, aos poucos, a adquirir a forma que todos os academistas esperam dele, sendo o patrão da defesa e acrescentando-lhe a sua larga experiencia e classe. Uma das grandes surpresas da esquipa está ao seu lado, Káká. O brasileiro de 25 anos, rapidamente conquistou um lugar no 11, sendo já um dos indiscutíveis. As características de Káká são raras num defesa central. Fazendo uso da velocidade como sua principal arma, é ainda muito sólido no seu posicionamento em campo, marcação e no um para um não joga ‘à queima’ forçando assim os adversários a decidir, situação que dá vantagem ao defesa.

Nas alas, Lino, um lateral de enorme propensão ofensiva denotava graves carências defensivas, situação que Manuel Machado resolveu com um sistema pendular de compensações. Algo só possível com muito treino e rotina.
Do lado oposto, o direito, a situação está mais débil e inspira maiores cuidados. Sendo verdade que a ‘lei das compensações’ de Manuel Machado obriga a que a posição seja ocupada por um jogador forte defensivamente, essa situação já levou a vários testes, desde um sistema de 3 centrais, passando agora mais recentemente pela adaptação de Paulo Sérgio. A julgar pelo jogo com a Naval, parece a melhor solução. É alto, tem uma compleição atlética musculada, é forte defensivamente e pode derivar para o centro nas situações em que um dos centrais tem de ir fechar na esquerda para fazer a dobra a alguma investida ofensiva da equipa contrária, equilibrando assim a defesa.

Na baliza, palavras para que? Pedro Roma é o maior símbolo do clube, é o capitão! Para quando um prémio de carreira com uma convocatória para a selecção nacional?
É o espelho do jogador da ‘velha escola’, com mística e simultaneamente um jogador actualizado e adaptado as novas realidades do futebol moderno. Sinal disso mesmo é que está a investir no seu futuro, frequentando já o nível 4 do curso de treinadores, o que o qualifica para ser o técnico principal de uma equipa de qualquer escalão profissional em Portugal e na Europa. É um verdadeiro academista.

É no meio campo que está a maior solidez desta equipa da Académica. Alexandre, só não é surpresa pois já era conhecido o seu valor. O seu posicionamento exemplar permite-lhe fechar as linhas de passe e recuperar muitas bolas sem ter de recorrer à falta. A sua estampa física impressiona. Milos Pavlovic demorou a adaptar-se e era muito faltoso no início. Não se esperava outra coisa de um jogador que cumpriu o serviço militar na Sérvia. É disciplinado, determinado e impetuoso. Tem vindo a crescer na Académica e já recupera muita posse de bola. No entanto a sua utilização deverá ser oscilante e deverá ser apenas titular em jogos onde seja necessário um pouco mais de musculo no centro. Certamente uma das apostas regulares para os jogos fora.
Roberto Brum não tem estado tão exuberante como nos habituou noutras épocas, mas isso também se deve à companhia que tem no sector que não o obriga a uma situação de pressing tão agressivo. Brum é agora um dos primeiros a gerir a posse de bola para organizar o ataque assim que a equipa recupera a bola.

O que dissemos de Roberto Brum, e em especial da solidez do meio campo reflecte-se na construção de jogo mais à frente. Filipe Teixeira, em super-forma, tem ‘apenas’ a preocupação de por a cabeça em água à defensiva contrária. Por não estar condicionado a tarefas defensivas tão agressivas como anteriormente, a sua condição física não se deteriora com facilidade. No ano passado parecia que Filipe Teixeira apenas durava uma parte…veja-se agora. É o principal condutor do ataque, um desequibrador, tecnicista, organizador de jogo. É exímio a gerir a posse de bola, só a perdendo em falta.
É acompanhado por Dame. Caiu de para-quedas nesta equipa. Veio passar umas férias com o irmão e realizou uns treinos. Um verdadeiro diamante em bruto que tem vindo aos poucos e com trabalho a ser lapidado. Uma mais valia para o conjunto de Coimbra, e sem duvida um dos principais activos no futuro do clube, haja capacidade de o segurar e ainda visão negocial para saber lucrar na eventualidade da sua saída. Tecnicamente demonstra grandes pormenores no aspecto do drible, passe e ainda por ser detentor de um ‘senhor pontapé’. Fisicamente é uma presença muito consistente no meio campo de ataque e tambem pode jogar mais adiantado.

O lado esquerdo do ataque era, com Hélder Barbosa uma fonte de espectáculo, talento e futebol de ataque. A sua lesão foi um enorme revés para o caudal ofensivo da equipa e para os adeptos, entusiastas com o brilhantismo do seu talento e exibições. A boa notícia é que a recuperação do jogador está a correr bem e certamente regressará a tempo de ajudar a equipa. Sem Barbosa, a amplitude do ataque era assegurada por Filipe Teixeira, Lino ou até Miguel Pedro, na ausência de uma solução de raiz.

Do outro lado Miguel Pedro tem sido outra das agradáveis surpresas da briosa 2006/2007. É um jogador talentoso, também com grande margem de progressão. As oportunidades têm-lhe sido dadas e o jovem extremo tem-nas sabido aproveitar. É um jogador moderno, talentoso, tecnicista, veloz e tem uma característica determinante, pouco comum que é a sua atitude competitiva e combativa. Não vira a cara à luta.

Chegamos, assim, ao ponto mais frágil do plantel, o ataque. Aqui, apesar de se multiplicarem as opções ainda não vimos uma verdadeira alternativa, uma opção ‘de caras’ para o 11. Gelson é lutador, aguerrido, não dá um lance como perdido apesar dos seus reduzidos recursos técnicos e de falta de velocidade. Nestor, tem bom toque de bola, presença física, um forte remate, mas tem sido pouco mais que uma nulidade no ataque dos estudantes apesar do excelente golo apontado no dragão. Gyano é trapalhão e parece ainda inadaptado ao futebol da equipa e ao nosso país. Tem muita falta de confiança e falha golos a uma cadência inadmissível, sendo apesar de tudo o mais concretizador dos avançados.

As opções ao 11 base são Vítor Vinha, médio canhoto adaptado a lateral esquerdo, Nuno Piloto, um médio todo-o-terreno que, neste esquema só poderá substituir pontualmente Filipe Teixeira, Sarmento, um extremo direito, que por falta de velocidade poderia ser testado a defesa direito onde poderia render mais.
Há ainda Nuno Luís, infortunado com lesões, e Sonkaya para o lado direito da defesa. Jogadores que dificilmente serão opções para Manuel Machado.
Na baliza, Douglas e Eduardo são opções válidas para Pedro Roma, mas o histórico é inquestionável.

Com isto, os principais desequilíbrios no plantel estão na posição de defesa direito, que aparente Manuel Machado resolveu doutra forma e com sucesso, no lado esquerdo do ataque e no centro da área.

Para a asa esquerda Pitbull foi o eleito do mercado de Janeiro. Um avançado possante, com recursos técnicos e uma capacidade ofensiva elevada. Sabe manter a posse de bola e acrescenta tempo de ataque à equipa. (notas da observação do jogo frente à Naval).
No centro do ataque a esperança reside num dos jogadores mais queridos da massa adepta, Joeano. Entrou e marcou no regresso. Um herói. Estão nele as esperanças do ataque, onde também entram Sílvio e Pedro Ribeiro. Aparentemente reforçou-se bem e em qualidade, a Académica e equilibrou um plantel com algumas assimetrias. Para a posição de extremo direito é que poderá estar em défice caso haja uma quebra ou lesão de Miguel Pedro.

Estou convicto que, com estas adições, o conjunto ganhe maior capacidade de posse de bola e mais simplicidade nos processos ofensivos que, pelo que vimos na Figueira estão bem mais incisivos. Dame, Filipe Teixeira, Pitbull, Joeano e Miguel Pedro poderão vir a formar em breve um ataque muito forte.

O tempo dirá se a equipa está pronta para a segunda volta. Estou em crer que sim. Confio na equipa e no técnico Manuel Machado, que habitualmente realiza segundas voltas fantásticas.

VAMOS A ELES. FORÇA BRIOSA!
A-CADÉ-MI-CA, A-CADÉ-MI-CA!

Autor: Libelinha » COMENTE: |

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